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Lavandaria

por Jorge Fiel

Lavandaria

por Jorge Fiel

22.10.11

Uma noite no aeroporto de Frankfurt

Jorge Fiel
  Eram 21h10, hora local, quando, proveniente de S. Petersburgo, desembarquei no aeroporto de Frankfurt onde tinha de passar a noite, porque o meu voo de ligação para Cracóvia só partia na manhã seguinte, às 8h30. Podia ter reservado um quartel de hotel, mas imediações do aeroporto ou mesmo na cidade, mas estes tempos terríveis obrigam-nos a contenção nas despesas. R (...)
18.10.11

A cobradora tipo é idosa, baixa e corpulenta

Jorge Fiel
  Há já longos anos que o conceito do agente único extinguiu a figura de cobrador (vulgo pica) nos transportes públicos de Porto e Lisboa, mas essa figura continua vivíssima da Silva nas carreiras de trólei, eléctrico e autocarros de S. Petersburgo. Nos últimos quatro dias, tenho dedicado parte não negligenciável do meu tempo e atenção a esta matéria, o que me (...)
17.10.11

Nem numa afliçãozinha a Maria Feodorovna marchava

Jorge Fiel
  Como devem estar lembrados, no sábado travei conhecimento com cinco moças na secção de lingerie dos armazéns de Gostinniy Dvor. Já vos apresentei a Natalya, cujo ligeiro estrabismo me impressionou favoravelmente. Chegou agora a vez de vos falar da Maria Feodorovna – sim tem exactamente o mesmo nome (que tive tanta dificuldade em perceber que até lhe pedi um cartão (...)
17.10.11

Paletes de Picassos e resmas de Van Goghs

Jorge Fiel
  No Hermitage é tudo à grande, o que, aliado ao abuso de natas na gastronomia, é a prova dos nove da enorme influência francesa na Rússia. Matisse? Duas salas. Picasso? Outras duas. E assim por diante, com paletes de Cezannes, resmas de Van Goghs, porradões de Pissarros a desfilarem à nossa frente (só de pensar que se uma daquelas telas fosse minha não teria mais de (...)
17.10.11

Gosto que me dêem todo o troco a que tenho direito

Jorge Fiel
  Estreei-me no sistema de transportes públicos de S. Petersburgo no trólei 10, que me levou da Ploshad Vosstaniya até ao Palácio de Inverno, através de mais de três quilómetros, em linha recta, da Nevskiy Prospekt. À diferença do que acontece na generalidade das grandes cidades europeias, aqui não estão disponíveis passes turísticos de curta duração válidos (...)
16.10.11

Papei uma missinha bem catita na Catedral de Kazan

Jorge Fiel
  Papei com muito gosto a missinha das sete na Catedral da Nossa Senhora de Kazan, uma coisa enorme a imitar a Basílica de S. Pedro, em Roma, onde está sepultado o marechal de campo Michael Kutuzov, que ainda é idolatrado pelos russos por ter derrotado Napoleão, recorrendo à inovadora táctica da terra queimada. A liturgia ortodoxa é muito diferente da católica, na (...)
16.10.11

Vale a pena desfrutar o Sangue Derramado

Jorge Fiel
  A Igreja do Sangue Derramado é a coisa mais parecida que já vi, em S.Petersburgo, com a Catedral de S. Basilio, o ícone nº 1 da Praça Vermelha. Embora menos colorida que a moscovita, é igualmente impressionante, não só por fora, mas também por dentro. A igreja começa a impressionar ainda antes da vista, só pelo nome, uma alusão ao facto de ter sido mandada (...)
16.10.11

Encontro no Café Singer com o professor badalhoco

Jorge Fiel
  Posso ter-me cruzado com o célebre professor badalhoco na casa de banho do Café Singer, em S. Petersburgo. Se não se recorda – ou até mesmo nunca soube – do episódio do professor badalhoco, eu passo a explicar. Trata-se de um bandalho que apertou o pescoço a uma zelosa funcionária de uma escola secundária alentejana, em retaliação pelo facto da dita senhora o (...)
15.10.11

Caldo verde sim, mas borsch também!

Jorge Fiel
  Na Rússia sê russo. É por essas e por outras que encomendei uma borsch (180 rublos), a titulo de almoço tardio, quando, no fim do cruzeiro pelos canais e o Neva, me instalei numa mesa do belíssimo café da Casa Singer, que fica numa esquina da Nevski Prospect com o canal Griboedov, mesmo em frente à grande catedral de Kazan. Estou cada vez mais freguês desta sopa de (...)
15.10.11

Banda sonora russa no passeio pelos canais e o Neva

Jorge Fiel
  Foram muito bem empregues os 500 rublos que apliquei a comprar, ao início da tarde (14h00 locais), no cais do canal Griboedova, um passeio de barco de uma hora pelos canais e o rio Neva. Estava frio, as explicações sobre o que se ia vendo nas margens eram dadas em russo e aos berros por uma senhora com voz pouco simpática, mas valeu a pena. Deu perfeitamente para perceber (...)