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Lavandaria

por Jorge Fiel

Lavandaria

por Jorge Fiel

19.02.10

Eu sou um homem, portanto um animal de hábitos

Jorge Fiel
  Eu sou um homem, portanto um animal de hábitos, pelo que sempre que ponho o pé no estrangeiro sinto-me compelido a observar determinados rituais, dos quais destaco os principais: 1.     Enviar diariamente um postal ilustrado para a minha filha mais velha, que mora em Los Angeles, e para o meu filho mais novo que vive comigo, e, por isso, oa quem os postais chegam por norma depois de nós e das (...)
18.02.10

Reflexão sobre o time e o weather

Jorge Fiel
  O tempo é muito importante para os ingleses, como se pode aquilatar pelo facto de dedicarem palavras especializadas a duas realidades diferentes que nós, portugueses preguiçosos, arrumamos no interior da mesma palavra. Para os bifes, que para além de mais pontuais são muito mais rigorosos do que nós, há o “time” e o “weather”. “Time” é o tempo medido pelo (...)
17.02.10

O céu não conseguiu controlar as emoções

Jorge Fiel
  Domingo à tarde rima com Hyde Park, onde fizemos uma longa promenade com entrada pela Lancaster Gate, em Bayswater, saída junto ao monumento que a Vitória mandou fazer em memória do seu querido Albert, após termos bordejado a Serpentine e termos feito uma escala técnica na Gallery. A coisa seria mais animadora se o tempo estivesse melhor e o céu não estivesse com um ar que hesitava entre o (...)
16.02.10

Onde se diz mal do mercado de Petticoat Lane, que é uma feira de Espinho rasca em formato XXXL

Jorge Fiel
  O mercado de Petticoat Lane – simpática toponímia herdada do tempo dos refugiados huguenotes, que o duvidoso gosto anglo-saxónico rebaptizou Middlessex Street – não tem muito que se lhe diga. É uma feira de Espinho ou de Carcavelos em formato XXXL que apenas merece uma visita só para ficarmos habilitados a inclui-lo na lista dos mares já dantes navegados. Petticoat Lane é o lado (...)
15.02.10

O ancestral método do mete e tira aplicado ao pinheirinho de Natal em Columbia Road Market

Jorge Fiel
  A manhã de domingo 6 de Dezembro de 2009 ficará para sempre gravada na História da Humanidade por ter assinalado a minha estreia absoluta no mercado de flores de Columbia Road. O dia estava frio mas bonito e ensolarado, pelo que decidimos usar os nossos próprios meios de locomoção para fazer o percurso entre o Ibis, em Commercial Street, e o mercado, subindo a Brick Lane onde os mais (...)
11.02.10

Paperback lover

Jorge Fiel
  Nos paperbacks amo praticamente tudo, desde o cheiro até ao formato conveniente, passando pelo preço módico e as capas usualmente atraentes. A minha única reticência vai para o corpo da letra, que na mais das vezes não se compadece com a fraqueza da minha vista cansada e me obriga a rapar dos óculos de leitura. Concluída a expedição de carácter antropológico a Old Compton, rumamos às (...)
10.02.10

Uma entrada pela porta da frente

Jorge Fiel
  Como presumo já sabem, o Soho faz-me logo recordar as canções satíricas e mordazes de Ray Davies, mas não vos importuno mais com os Kinks, banda que eu penso ter sido muito injustiçada pelo tempo, que não lhes conferiu um lugar na mesma prateleira dos Stones e dos Beatles. Apesar da Old Compton Street, a mais famosa e agitada rua do bairro, regurgitar de gays, nós adoptamos um plano de (...)
09.02.10

Evocação da minha ex-namorada Lola a propósito dos Kinks e de uma incursão nocturna ao Soho

Jorge Fiel
  Por muitos anos que viva (o que não será necessariamente boa notícia, nem para mim nem para o resto da Humanidade), nunca deixarei de associar o Soho, em particular, e Londres, em geral, aos Kinks, e em particular a um canção (Lola). Alguns anos depois de Londres ter travado conhecimento comigo, no já distante ano de 1972, namorei episodicamente uma Lola, que morava em Gondomar e era irmã da (...)
08.02.10

Como usei o camarada Mário para justificar ter posto os cornos a uma loura belga chamada Stella

Jorge Fiel
  Apanhado em flagrante contradição num ardente debate político, algures na primeira metade dos anos 80, Mário Soares desembrulhou-se da encrenca com aquela matreirice e ligeireza que todos lhe reconhecemos: “Só os burros é que não mudam de ideias”, respondeu e, dito isto, voltou a estar em cima da burra. Encostado ao balcão do The Green Man, ao fim da tarde de sábado 5 de (...)
05.02.10

Onde se cita o camarada Vara (o dos robalos) e se fala do togolês Adebayor a partir do The Green Man

Jorge Fiel
Aspecto exterior do The Green Man cerca das 19h00 de 5.12.2009   A experiência até pode estar a dar as últimas. Quando abriu falência a empresa que detinha os direitos de transmissão televisiva dos jogos da selecção inglesa de futebol, esse activo foi adquirido por um operador de Internet. Consequência? O Inglaterra-Ucrânia, último jogo do apuramento para o Mundial da África do Sul, não (...)