21.04.09
Estão verdes... não prestam!
Jorge Fiel
Das duas versões clássicas da fábula da «Raposa e das Uvas» prefiro claramente a moral da história tirada por La Fontaine. Como devem estar lembrados, a situação é idêntica em ambas as versões, que apenas diferem na conclusão. Uma raposa faminta passa debaixo de uma parreira carregada de cachos de uvas bem maduras, mas altas demais. Por mais que pulasse não conseguiria abochanhá-las. Na versão de Esopo (séc. VI aC) , a raposa olhou para os cachos e disse: «Estão verdes..»,. «É fácil desdenhar daquilo que não se alcança», concluiu o filósofo grego, tornando-se assim o remoto inspirador do moderno provérbio «quem (...)