22.08.09
De como um tipo como eu, contaminado pela ética produtivista, andou a flanar um bom par de horas
Jorge Fiel
Devemos ao Charles Baudelaire a feliz invenção da palavra “flanar”, que viu pela primeira vez a luz do dia no Sobre a Modernidade. Flaneur é o sujeito que flana, um tipo dotado de uma imensa ociosidade e que dispõe de uma tarde, de uma manhã, de um dia inteiro ou até, sabe-se lá, de uma semana completa, para flanar, ou seja para andar sem destino, vagabundear pelas ruas de uma (...)