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Lavandaria

por Jorge Fiel

Lavandaria

por Jorge Fiel

12.03.09

Uma pista que o ajudará a desvendar o mistério da ida das mulheres aos pares à casa de banho

Jorge Fiel
O ancestral segredo da ida das mulheres aos pares à casa de banho é finalmente desvendado nesta tão aguardada 5ª edição do passatempo da Lavandaria, baseado no best seller de Ana Anes (uma adepta confessa da bissexualidade) intitulado Sete Anos de Mau Sexo. A autora jura que as mulheres vão aos pares à casa de banho para terem alguém que lhes segure no papel higiénico ou na mala enquanto (...)
05.02.09

Binaca e Couto: os dois amores da minha boca

Jorge Fiel
A pasta medicinal Couto deve parte substancial da sua celebridade ao mítico comercial televisivo que passou na RTP no início dos anos 70, protagonizado por um compatriota nosso que rodopiava pelo palco com uma cadeira presa aos dentes. Esta portentosa exibição era acompanhada por uma voz off, sóbria, grave, solene e cheia, que sublinhava, pausamente, três características evidentes (...)
04.02.09

Breve evocação do feliz ano de 1932, em que o Porto ofereceu ao Mundo a pasta medicinal Couto

Jorge Fiel
  Não há volta a dar. O Porto aparece sempre à esquina em todos os momentos fundamentais da História de Portugal, qualquer que seja o assunto, desde o nascimento e baptismo da nação até à inovação na higiene oral, passando pelo financiamento dos Descobrimentos. No Portugal, a preto e branco, de 1932, em Lisboa, António de Oliveira Salazar ultima a Constituição de 1933 e o (...)
03.02.09

Breve conjectura sobre três sabonetes

Jorge Fiel
  Há três sabonetes marcantes na minha vida, que foram, por ordem cronológica, o Lux, o Lifebuoy e o Magno. O Lux, o sabonete que nove em cada dez estrelas usavam (e uma delas era a sex symbol Elisabeth Taylor, estrela do filme Cleópatraque, por causa da cena erótica em que ela saía da banheira/piscina, foi classificado como um espectáculo para Maiores de 16 anos), era o luxo com (...)
02.02.09

Algumas palavras sobre a valência psicológica e comportamental do espelho da casa de banho

Jorge Fiel
  “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara” José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira   Para o homem moderno, o espelho da casa de banho concentra duas diferentes valências: uma eminentemente utilitária e outra do foro psicológico e comportamental. Quando estamos a fazer a barba com lâmina, precisamos do espelho para evitar que a nossa cara fique com um aspecto idêntico à (...)
25.01.09

O meu protocolo na hora de desfazer a barba

Jorge Fiel
  Se na escolha da lâmina não transijo (uso sempre a Gillette Blue II), já no que concerne à marca da espuma da barba devo confessar que nunca fui muito exigente. Apesar desta atitude idêntica à dos polícias – ou seja de topar a tudo quando se trata da espuma  da barba- , sinto-me da obrigação de revelar a todos os frequentadores desta Lavandaria que a mousse Fujiyama (da Rituals), com aroma a tangerina e menta, me tem deixado tão satisfeito que até encaro seriamente a (...)
24.01.09

A utilidade das tampas das esferográficas Bic na extracção de lixo das unhas e cera dos ouvidos

Jorge Fiel
  Na conferência de Yalta de Fevereiro de 1945, onde os lideres dos Aliados estiveram entretidos a desenhar o mapa da Europa do pós guerra, Stalin ficou de tal maneira invejoso ao ver Franklin Delano Roosevelt a assinar os acordos com uma esferográfica (uma modernice que ainda não chegara à URSS) que não descansou enquanto não ficou com ela, dando em troca, ao presidente (...)
23.01.09

Sobre as virtudes do pincel de barba, amígdalas e fraldas como métodos subsidiários ao Carbono 14

Jorge Fiel
  O carbono 14 é apenas um dos métodos de datação existentes, não é o único. Quando se trata de gerações recentes, há outros métodos que podem ser usados com uma eficácia próxima do infalível – como o método das amígdalas, o das fraldas e o do pincel para a barba. Para citar um dos exemplos que conheço melhor (eu próprio) há uma geração ainda viva que não tem (...)
22.01.09

O meu acto falhado de compra, em 1992, de uma máquina de barbear Braun, de bolso e a pilhas

Jorge Fiel
  Adepto incondicional da lâmina, em toda a minha existência (que decorre, inexoravelmente, há mais de meio século), apenas por uma vez comprei uma máquina de barbear. Foi num acesso de consumismo puro e duro, algures no ocaso do cavaquismo  (talvez em 1992, o ano em que eu deixei de fumar e a Europa derrubou o que restava das velhas fronteiras, abrindo-se num mercado único)  que (...)
21.01.09

Eu sou lâmina!

Jorge Fiel
  Os homens dividem-se em três grandes grupos: os que usam lâmina, os que preferem a máquina de barbear e, por último, os que a aparam com tesoura. Eu sou lâmina! Devo dizer que rompi com a tradição familiar vigente na geração anterior a mim, que se converteu incondicionalmente às delícias do desenvolvimento tecnológico - o que é digno de elogio, na justa medida em que revela (...)