Quero informar-vos que entrei num período de reflexão sobre o sentido que faz coleccionar livros
Mantendo-me no tema dos livros, mas saltando para o depois, entrei num período de séria reflexão sobre o sentido que faz coleccionar livros.
Li três vezes O que diz Molero, do Dinis Machado, e sou capaz de reler todos os livros da série Wilt, do Tom Sharpe.
Dá sempre muito jeito ter à mão o Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora.
A História de Portugal dirigida pelo Mattoso fica bem em qualquer estante se bem que, manifestamente, não tenha sido desenhada para ser ma obra de consulta.
O Google Maps funciona muito bem, mas não dispensa um (ou até mesmo vários) bom e velho Atlas, em papel.
A Wikipedia é fácil e rápida de consultar, mas não é por isso que me vou desfazer das bonitas lombadas vermelhas dos 24 volumes da Enciclopédia Ilustrada Larrouse.
Até aqui tudo bem. Mas será que alguma vez vou reler a Introdução ao marxismo, de Ernest Mandel (edições Antidoto), os Cravos de Varsóvia, de Michel Germont (Edição Europa-América), ou o Vagabundo Filósofo, de Maximo Gorki (Edição Civilização)?
Qual será o sentido de andar a transportar estas relíquias às costas?