A livralhada foi o nó do problema
Não tenho a mínima em dúvida em identificar a livralhada como o nó do problema da minha mudança.
A cultura pesa imenso e esse foi o ponto nevrálgico dos trabalhos da minha transferência do código postal 4150-596 para o 4100-115.
Os livros são muito exigentes. Há drama pela proa se enchermos até cima com livros um caixote grande da Renova, dimensionado para transportar uma carga mais leve – se bem que não menos sensível. No mínimo, a caixa rebenta. No máximo, vai despertar a tormentosa e adormecida ciática.
O saber de experiência feito diz-me que os livros devem ser acondicionados em caixas pequenas, o que contribui directamente para fazer com que a operação de mudança seja mais cara e morosa.
Mais cara, porque obriga à aquisição de caixas especializadas. Mais morosa, porque multiplica o número de operações de montar a caixa, fechá-la e selá-la com fita, transportá-la, voltar a abri-la com a ajuda de um canivete suíço, aliviá-la do seu conteúdo, desfazê-la e levar os seus restos mortais ao contentor azul destinado ao papel e cartão. Uma canseira!