Prolegómeno à problemática das caixas de cartão
A problemática das caixas de cartão canelado é muito mais complicada do que aparenta ser.
Nos preliminares para a mudança, comecei a reunir caixas, oriundas de diferentes proveniências, a saber:
a) Caixotes dos Urbanos (que, a levar em conta a tabela de preços que praticam, devem ser o Rolls Royce das mudanças no nosso país) sobrantes da mudança o escritório do Porto do Expresso da rua Júlio Dinis para o Monte dos Burgos;
b) Caixotes gentilmente cedidos pelo gerente do Pingo Doce da Pasteleira (olá Luís Palha, se por acaso estiver a ler isto faça-me o favorzinho de promover o rapaz, que tudo leva a crer ser uma jóia de um moço);
c) Caixotes que tinha guardado (não sei se já vos disse, mas tenho uma enorme dificuldade em me desfazer das coisas) das três vezes que este século me vi obrigado a ir trabalhar para Lisboa (dois anos a editar a Revista do Expresso, três anos a editar a Economia do Expresso, e sete meses no Diário de Notícias).
Pois a triste e dura realidade que tenho aqui para vos confessar é que esta acumulação primitiva de caixotes se revelou claramente insuficiente para fazer face às necessidades e me obrigou a ir ao Staples comprar caixas de cartão no valor comercial de cem euros.