Uma nova abordagem à questão do sexo anal
“O que é melhor: sexo oral ou sexo anal? (…) É suposto defender a tese de que todas as meninas e senhoras são como las muchachas da pornochanchada e que gostam de uma boa marretada no rabiosque. Ora eu cá acho que é tudo encenação.
Ninguém, em seu bom juízo, gosta de levar com um ‘termómetro’ – ainda por cima são XXL! – daqueles pelo rabiosque acima e ainda por cima sem indicação médica. Se elas reviram os olhos? Ah, pois claro, mas é de verem estrelas e não é de prazer é de dor!”
Sete anos de mau sexo, Ana Anes, página 119
“Deus fez a cona
ogiva enorme
para os cristãos
e o cu
abóboda cheia e disforme
para os pagãos”
Como há cada vez menos gente a ir à missa compreende-se que seja cada vez maior o número de homens que se propõem aceder também pela ré ao interior da mulher desejada.
O Marquês de Sade era um fervoroso adepto dessa prática, argumentando em sua defesa que essa era a via mais adequada, uma vez que a secção cilíndrica do esfíncter anal coincidia com o formato, também ele cilíndrico, do órgão sexual masculino.
Apesar reconhecer alguma lógica a este argumento do marquês, não posso deixar de contrapor que o orifício traseiro carece de lubrificação externa, enquanto que o da proa vem apetrechado de origem com um sistema próprio e autónomo de lubrificação.
Acredito que, por isso, a prática do sexo anal deve ser objecto de preparativos especiais, pelo que desaconselho todas as tentativas de o tentar conseguir à má fila.