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Lavandaria

por Jorge Fiel

Lavandaria

por Jorge Fiel

Sex | 20.02.09

Uma nova abordagem à questão do sexo anal

Jorge Fiel

“O que é melhor: sexo oral ou sexo anal? (…) É suposto defender a tese de que todas as meninas e senhoras são como las muchachas da pornochanchada e que gostam de uma boa marretada no rabiosque. Ora eu cá acho que é tudo encenação.

Ninguém, em seu bom juízo, gosta de levar com um ‘termómetro’ – ainda por cima são XXL! – daqueles pelo rabiosque acima e ainda por cima sem indicação médica. Se elas reviram os olhos? Ah, pois claro, mas é de verem estrelas e não é de prazer é de dor!”

Sete anos de mau sexo, Ana Anes, página 119

São muitos os teóricos que se declaram ardorosos defensores do sexo anal.  Na "Breve História das Nádegas", de Jean Luc Henning (edições Terramar, 184 páginas), é citado o seguinte satírico do século XVII:

“Deus fez a cona

ogiva enorme

para os cristãos

e o cu

abóboda cheia e disforme

para os pagãos”

Como há cada vez menos gente a ir à missa compreende-se que seja cada vez maior o número de homens que se propõem aceder também pela ré ao interior da mulher desejada.

O Marquês de Sade era um fervoroso adepto dessa prática, argumentando em sua defesa que essa era a via mais adequada, uma vez que a secção cilíndrica do esfíncter anal coincidia com o formato, também ele cilíndrico, do órgão sexual masculino.

Apesar reconhecer alguma lógica a este argumento do marquês, não posso deixar de contrapor que o orifício traseiro carece de lubrificação externa, enquanto que o da proa vem apetrechado de origem com um sistema próprio e autónomo de lubrificação.

Acredito que, por isso, a prática do sexo anal deve ser objecto de preparativos especiais, pelo que desaconselho todas as tentativas de o tentar conseguir à má fila.

Cláudia é arrombada pela ré, no cinema, por um desconhecido, perante o olhar atónito do seu marido Aleardo, em Clic, de Milo Manara. Reparem que o perverso dr. Fez teve de por o seu malvado aparelho no máximo, para a penetração deixar de doer

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