Quanto maiores forem as mamas pior é a queca?
Há soutiens, como o desta cidadã, que podem induzir um homem em erro acerca da abundância e firmeza das mamas da portadora
O meu amigo Luciano tem a teoria de que quanto maiores forem as mamas pior é a queca.
Na verdade, ele não se chama Luciano, mas eu não vou escrever o seu nome verdadeiro, para evitar que ele deserte da minha cada vez mais curta lista de amigos.
E para ser 100% fiel (e eu sou Fiel!), ele não diz queca. Usa uma palavra de quatro letras que começa por f e acaba em a, tendo no meio um o e um d, que apesar de nosso país ser maldito pronunciá-la na Alemanha tem respeitabilidade suficiente para ser o nome porque é conhecido um craque de futebol que joga na Bundesliga.
O Luciano fundamenta a sua teoria no facto das mulheres bem fornecidas de peito se terem habituado a repousar à sombra da bananeira, ou seja na enorme capacidade de atracção dos seus activos frontais, e por isso, relaxam, não se esforçando o suficiente na cama – ou na mesa da cozinha, ou no sofá da sala, ou nas escadas de serviço, ou seja em qualquer dos locais que sirva de cenário às hostilidades – para proporcionarem uma boa performance ao parceiro.
Eu percebo o que ele quer dizer, apesar de não estar completamente de acordo com a sua teoria, tanto mais que tive a felicidade de conhecer (no sentido bíblico) portentosas excepções à regra do Luciano.
Concordo que uma mulher de mamas grandes tem muito melhor imprensa do que uma que saia ao pai. Isso parece-me óbvio e ululante.
E o sábio ensinamento que o Luciano nos quer transmitir é que na cama, como em tudo na vida, o segredo é do sucesso é 2% de inspiração e 98% de transpiração.
A minha experiência, acumulada nos tempos remotos em que estava activo no mercado, permitiu-me atestar a verdade de sangue do ditado popular que nos adverte para o facto das aparências iludirem.
Há tipas que uma pessoa começa logo a sentir a cabeça a andar à roda só de olhar para elas. Pensamos logo que, se por um daqueles acasos em que a vida é fértil, nos apanharmos em cima dela, nem com uma grua nos conseguem de lá tirar.
São umas enganadoras essas mulheres que parece respiram e transpiram sexo, nos obrigam a exercitar o pescoço quando nos cruzamos com elas nas ruas, mas fraquejam por completo, como o Fernando Mamede, quando chega o momento da verdade e se revelam insípidas, inodoras e desenxabidas - uns monos paralíticos.
Para compensar estas frígidas desilusões, há aquelas gajas pãozinho sem sal, que um tipo não dá nada por elas, mas que depois se revelam umas endiabradas deusas do sexo, dominando uma vastíssima de gama de conhecimentos e recursos, onde não raro está incluída a técnica da vagina sugadora.
Creio que aqui o Camões (o Luís Vaz, não o meu amigo Afonso) tinha toda razão quando nos ensinou que a necessidade aguça o engenho.
As mulheres prendadas por Deus e pelo Holmes Place com embalagens de luxo, têm tanta procura que já não sentem a necessidade de se superar quando entram em campo.
Já às outras só lhes resta seguir a receita palmelã do meu amigo Octávio: Trabalho, muito trabalho. Elas têm de deixar tudo