As sete coisas mais espectaculares que fiz durante a minha semana de férias em Londres
O Pepino Erótico (na foto), o Testículo de Vidro e as casa de banho do Harrods foram algumas das etapas da minha recente estadia de sete dias nem Londres. Deixei o tempo funcionar como filtro e agora, nas vésperas de partir para nova viagem (Moscovo é o próxmo destino), recorri à memória para socializar convosco a lista das sete coisas mais espectaculares que fiz durante a minha estadia entre os londrinos.
1. Ver o Pepino Erótico de Norman Foster na City
Fica a pouco mais de uma centena de metros de outro edificio marcante (o do Lloyds). Os ingleses baptizaram de «erotic gherkin» este impressionante edifício que leva a assinatura de Sir Normam Foster, apesar de na verdade ter sido desenhado pelo seu adjunto Ken Shuttleworth, o arquitecto que também riscou o Aeroporto de Chek Lap Kok,
2. Andar de autocarro
Sempre que podia escolhia o autocarro em detrimento do metro. É mais agradável andar à superfície (e de preferência nos lugares da frente do piso superior) do que debaixo de terra. E nos subterrâneos do metro andam-se quilómetros até chegar às plataformas e nas mudanças de linha, gastando-se uma energia de pernas que seria mais bem empregue passeando pelas ruas, museus ou armazéns. Os autocarros só perdem para o metro num aspecto. O metro é, à partida, mais fiável porque anda sempre em canal próprio, nunca se misturando com o tráfego automóvel. Mas o trânsito automóvel londrino melhorou imenso com a introdução da taxa de congestão (portagem à entrada da cidade) e o metro perdeu fiabilidade por causa das obras de melhoramento com vista às Olimpíadas de
3. Uma tarde na Torre de Londres
Não é barato (o bilhete custa
4. Uma volta no Big Eye
À terceira foi de vez e conseguiu dar a volta do Big Eye, a grande roda que está plantada na margem sul do Tamisa, à esquerda de quem atravessa a Westminster Bridge. A primeira tentativa, há três anos, abortou porque estava em obras de manutenção. O ano passado, no Verão, desisti por causa do tamanho homérico da bicha. Agora consegui embarcar. Bom. Caro (
5. Caril, «ale» e mercado de Spitalfields no East End
O East End é o local «hot» de Londres. Ponto final. Fui lá duas vezes. Uma para jantar caril,
6. Uma manhã na Tate Modern
Deliro com o Gilbert & George, as esculturas vivas. Está uma exposição deles na Tate Modern, que disponibiliza gratuitamente um escorrega tipo montanha russa (no átrio) e um exemplar do Guardian do dia (no restauarnte/cafetaria). Um luxo, é o que é. Fiquei doido (no sentido de apaixonado não de lelé da cuca) com a ideia do Gilbert & George de, em 1969, realizarem a performance The Meal. Convidaram David Hocnkey para um jantar, servido por um mordomo, com para aí uns dez pratos, e venderam bilhetes para as pessoas que quisessem assistir. O máximo! Exemplares dos convites e do menu, ambos «hand made», constam da exposição. Já tinha visto um auto-retrato deles, em tamanho natural, na National Portrait Gallery - outro local de peregrinaçãoimperdível, que muitas vezes é negligenciado por estar na sombra da National Gallery, onde está uma exposição de paisagens do Renoir a que não fui porque se pagava a entrada e acho que as paisagens deles são boas para decorar caixas de bombons;
7. Sentado no trono na casa de banho do Harrods
Uma pessoa tem de equipar com pequenos truques para sobreviver quando está de visista a uma cidade estrangeira. Em Londres, por exemplo, se estamos carregados de embrulhos e o hotel fica longe uma boa saída é ir a um museu, por exemplo à National Gallery, deixar ficar tudo lá guardado e voltar antes do fecho para recolher as coisas. Mais fundamental é ainda o truque das casas de banho. Isso é que é de vida ou de morte Não sei se sabe, mas há uma tipa chamada Elaine Gennard, que aqui há uns anos andava na zona de Oxford Street aflita para fazer xixi e demorou 20 minutos a encontarar uma - que estava obviamente imunda. Este episódio deu-lhe a ideia de investiu uma data de nota a fazer uma casa de banho pública,