Sete coisas que acho sexy
Ora aí está a tão aguardada lista dos meus sete pecados mortais, de sete coisas que acho sexy numa mulher. Não tenho a mínima dúvida de que divulgar esta lista é um acto kamikaze. Se calhar pior que kamikaze porque ao contrário do que acontecia com os valentes (e doidos) pilotos japoneses dos caças Zero durante o ocaso da Guerra no Pacifico, eu vou ficar por cá a arcar no lombo com as consequências deste acto irreflectido.
Sei que vou ser crucificado (o que vale é que, num passado distante, há pelo menos um precedente honrado). Sinto-me como um cordeirinho a encaminhar-me para a matança. Mas mesmo assim não recuo. É estranho. Deve ser a atracção do abismo. A minha costela «voyeur» a desvendar-se. Ou então não é essa mas antes a costela exibicionista que triunfou e vai a prejudicar irreversivelmente o futuro da minha carreira, se é que isso (o futuro da minha carreira) existe e não é apenas uma miragem a que só eu tenho acesso.
Peço desculpa de não ter abordado o tema do Orgasmo Vertical, o magnifico conceito elaborado por Eduardo Prado Coelho. Fica para outra vez.
Parto domingo de manhã para Moscovo, de férias, e deixo-vos em herança esta lista para comentarem e debaterem. Não façam cerimónia. Se for necessário, recorram ao insulto e ao espezinhamento. Portem-se mal. Prometo que à volta comentarei tudo - e os frequentadores habituais sabem que quando digo que é tudo, é tudo mesmo.
Este domingo não há, por isso, Sunday Post. No próximo dia 1de Abril também não. Será substituido nesse dia por uma edição única e especial do Moscow Times - ou do Pravda. Se a editar no domingo 1 de Abril optarei pelo Pravda, que como presumo que sabem quer dizer verdade
Façam o favor de se divertir (e já agora serem felizes) durante a minha ausência.
1. Enormes seios! Pois, já estavam mesmo à espera disso. É tão tipico dos homens ficaram babados e doidos na presença de enormes seios. Pensem bem. Não foi por sair ao pai ou por ter um palminho de cara que a Pamela Andersen saiu onze vezes na capa da Playboy. Eu não fujo à regra. Atraem-me as mamas grandes (dão vontade de um tipo meter a cabeça ali no meio e adormecer, mas também despertam outras vontades e ideias que me inibo de detalhar).
Mas também gosto de mamas pequenas e de mamas médias. De mamas com a auréola à volta do bico do tamanho XL (tão grande como às vezes a Lua aparece, não sei bem porquê) e de mamas com auréolas minúsculas. E não me parece haver contradição nenhuma no que acabo de declarar. Gostar de carne não implica não detestar peixe. Salivar a pensar num rodovalho grelhado não é contraditório com a visita mensal ao Mineirão do Cais de Gaia, para me empanzinar com um rodízio de carne que atinge o seu zénite coom o desembarque do cupim.
Uma última coisa. Elas (as mamas) são todas diferentes. Mesmo as duas constiituintes do mesmo par têm a sua individualidade (não é por acaso que a boa da Scarlett Johanssen baptizou cada uma das suas com um nome diferente). É preciso conhecê-las para saber como tratá-las e evitar que uma fique com ciumes da outra. Está redondamente enganado quem pensa que quem viu um par de mamas as viu a todas - ou, como disse o Orson Welles , que quem viu todas viu apenas umas!
2. Lingerie erótica. É vulgar, mas é verdade. Esse pacote todo do ligueiro e meias pretas (ou de rede, ou de fantasia, ou...) deixam-nos de cabeça perdida. A mim e ao resto da confraria. Pode ser triste e pouco sofisticado. Mas é uma dura verdade.
É muito excitante a perspectiva de não ter que despir as meias da parceira antes de iniciar o truca truca. É muito agradável à vista (direi mesmo, um regalo para os olhos) o contraste entre o preto das meias (muitas das vezes com o canhão superior escurecido) e o branco da carne da coxa. Presumo que não estou a dar uma novidade, apesar de estar perfeitamente consciente que muita gente me vai acusar de estar a achincalhar a condição feminina.
Mas a lingerie erótica não se esgota neste cliché. Ao longo da vida já me foram dados a ver belíssimos conjuntos, das melhores marcas (da clássica Triumph à mais atrevida Victoria's Secret), dos mais variados formatos (desde as cuecas de gola alta até às de fio dental) e cores (preto sim, mas também roxos, laranjas, enfim uma paleta bem sortida);
3. Cabelo curto. Nada contra as mulheres de cabelo comprido. Paz e amor! Também gosto muito de vocês! Mas acho n sexy o cabelo curto, muito curto até. Uma das vantagens do cabelo curto é facilitar o acesso ao pescoço, parte da anatomia feminina que temo estar a ser negligenciada. pode ser impressão minha, mas veêm-se cada vez menos chupões por aí - e acho que toda gente está de acordo em achar erótica a visão de um chupão (ou até mesmo de uma pequena nóda negra num local estratégico..;
4. Sapatos de salto alto. Tenho algum fetichismo por pés. Mas o efeito dos sapatos de salto fino e alto verificam-se a montante, já que melhoram imenso as linhas do tornozelo e das pernas (e podem conferir um suplemento de erotismo ao andar).
Também gosto da generalidade das botas (acessório que se tem soficticado imenso nos últimos tempos), excepção feita às botas brancas (grrrrrrrr). E acho mil vezes preferiveis as botas sem tacão do que botas que assentam em cunhas (essas são, no meu entender, absolutamente horriveis). Mas aprecio outras coisas. Um pé bonito fica o máximo dentro de uma sandália com salto. E também me fala ao coração (para não dizer outra coisa) ver um pé calçado com umas havianas azuis e uns jeans curtos, à pirata;
5. Fio dental. Tenho vergonha de o confessar, pois acho ordinária a moda de mostrar o topo da cueca de fio dental. Ordinário, mas sexy. Apesar de não se um especial fã das cuecas de fio dental, tenho de reconhecer que tem valências muito uteis, como, por exemplo, a de não ser preciso despi-las (basta afastar) para ir directo ao assunto;
6. Falar durante. Acho muito fixe dizer o que nos apetece (mas mesmo tudo o que nos apetece e usando todas as palavras disponiveis no dicionário) durante o acto. E ao contrário do que possam pensar, isso não se trata de uma taradice dos tempos modernos. Na sua tese de doutoramento, a antropóloga Catarina Casanova concluiu que os chimpanzés vocalizam sempre quando copulam. Esta é para os que gostam de ir buscar exemplos à vida animal, como por exemplo ao comportamento dos pinguins. O exemplo dos chimpanzés é melhor porque estão mais próximos de nós que os infelizes dos pinguins.
7. Ligeiro estrabismo. A simetria nunca foi o meu cânone. Excitam-me muito uns olhos ligeiramente desalinhados - bem até podem se um bocado desalinhados, mas nada da exageros como o Medeiros Ferreira que olha para as duas câmaras ao mesmo tempo. Também acho muito sexy o olhar das míopes;
Tenho dito
A foto que encima este «post» foi cedida pela Pecadora, uma colega que tem um blogue (http://asfantasiasdeumhomem.blogspot.com/ ) que vale bem uma visita - ou até mesmo várias