'bora aí retardar a ejaculação!
As hostes da Frente Unida dos Homosexuais, Mulheres Frígidas e Ejaculadores Precoces estão a engrossar de uma forma alarmante. Uma sondagem do Kinsey Institute dá-nos um dimensão da catástrofe sexual
Não sou partidário do sexo tântrico, modalidade de que o casal Summers (Trudi e Sting) é o máximo paladino. Hoje em dia nenhuma pessoa normal (como nós) se pode dar ao luxo de dedicar umas dez ou doze horas por dia ao «sexy time».
A Trudi e o Sting têm tempo para isso porque são bilionários, proprietários de casas em Londres, no «countryside» britânico, na Toscânia (junto a Florença) e
A propósito, não sei se sabem que a antiga governante do casal pôs a Trudi em Tribunal acusando-a de ser uma ditadora, de querer ser servida como uma rainha e de a ter despedido por ela ter engravidado.
Nunca gramei os Police. A mensagem na garrafa dizendo que eles vão voltar a reunir-se deixa-me ficar tão excitado como uma mulher frígida.
A própria Trudi já declarou que está mais entusiasmada com o regresso dos Take That do que com o facto do seu parceiro de sexo tântrico iniciar no próximo dia 28 de Maio, em Vancover, uma digressão mundial com o baterista Stewart Copeland e o guitarrista Andy Summers.
Apesar de não preconizar o sexo tântrico, não posso deixar de ficar chocado pelo pouco tempo de permanência no interior das parceiras que o meu género revela, de acordo com o estudo do Kinsey Institute.
As consequências da ejaculação precoce podem ainda mais devastadoras e terriveis para a humanidade do que o aquecimento global, denunciado pelo Al Gore.
Um inquérito feito junto de mil mulheres norte-americanos revela que mais de metade estaria disposta a não ter relações sexuais durante 15 meses em troca de um novo guarda roupa. Valha-nos Deus!
Da mesma maneira que o Expresso se envolve em campanhas a favor por causas de interesse global para a Humanidade, a Roupa para Lavar não pode ficar indiferente à massificação do péssimo hábito da ejaculação precoce.
Por isso, lanço a todos os portugueses uma lancinante apelo para que se esforcem no sentido de melhorar a sua performance sexual, fixando como objectivo um mínimo de dez minutos de permanência antes da ejaculação!
ECONOMIA
A histórica nunca contada da moeda de dólar *
A Reserva Federal norte-americana aproveitou a minha recente permanência no país para lançar as novas moedas de um dólar, douradas e decoradas não só com a cara do meu incontornável homónimo Washington mas também de outras figuras como uma squaw tarnsportando um papoose às costas. Trata-se de uma medida assisada que merece o meu aplauso e prova que os italianos estavam errados quando propuseram que uma nota substituisse a moeda de euro, invicando o exemplo americano.
A esperança de vida das notas de dólar oscila entre os 18 e os 20 meses, enquanto se espera que a nova moeda tenha uma duração média de 30 anos. A introdução da nova moeda de dólar vai induzir uma poupança anual de 500 milhões de dólares ao Tesouro norte-americano.
Os italianos estavam destituídos de razão quando propuseram a nota de euro. Mas penso que devíamos dar alguma atenção à sugestão finlandesa de acabar com as moedas de um e dois cêntimos. Sexta feira, na Companhia das Sandes do Centro Comercial Península deram-me dez moedas de cêntimo como troco!
* Os direitos de autor da expressão «A história nunca contada de...» pertence ao nosso colega Sol, que iniciou a saga com «A história nunca contada de Pinto da Costa» e que esta semana continuou com «A história nunca contada de José Sócrates».
DEMOGRAFIA
O calor dilata os corpos
A evolução da população mundial não se vai ressentir do aborto da Elsa Raposo. Esta semana soube-se que o nosso preclaro amigo Sacha Baron Cohen, aka Borat, vai ser pai e foi visto a passear com a sua namorada Isla Fisher na praia de Malibu.
Concluo que o Sacha e a Isla têm tido um óptimo «sexy time». E estou pessoalmente convencido que o Borat se demora dentro da Isla (uma beldade australiana que se converteu ao judaísmo) bem mais do que os três minutinhos da ordem.
A propósito devo declarar que «
http://en.wikipedia.org/wiki/Isla_Fisher
DESPORTO
Non, je ne regrette rien!
Paguei
«Non, je ne regrette rien», citando a Edith Piaf. A propósito da Piaf não resisto a reproduzir o parágrafo de abertura de um texto (sobre o «biopic» dedicado a ela) redigido pelo meu bom e velho amigo Ferreira Fernandes (que é provavelmente o melhor jornalista português e que acaba de se transferir do Correio da Manhã para o DN): «Filha de um contorcionista e neta de uma domadora de pulgas, Edith Piaf morreu aos 48 anos parecendo ter 70. Renasce agora num filme sobre a sua vida atribulada».
Fechado o parentesis Piaf, volto ao futebol. Foi pena que o sonho da primeira parte tenha sido desfeito logo ao começo da segunda pela infelicidade do Helton. Mas o futebol é assim, a bola é redonda, são onze de cada lado (no caso de não haver expulsões...) e prognósticos só no final do jogo.
Quanto às
A mais negativa das consequências da empresarialização do futebol foi a de afastar os jovens e os mais pobres dos novos e belos estádios. Um estudo sobre a Premiership, divulgado esta semana por Richard Caborn, o ministro britânico do Desporto, revela dados alarmantes. Entre a época 89/90 e a actual, o preço dos bilhetes aumentou mais de 600%. E a idade média dos adeptos já está nos 43 anos.
Esta inflação está a excluir os jovens. Neste momento, só 9% dos fãs têm menos de 25 anos.
O negócio do futebol precisa de levar uma volta. O preço dos bilhetes tem de baixar. E muito provavelmente vai ser preciso importar algumas regras da NBA, como o «draft» e o tecto salarial.
JUSTIÇA
Durão e Madail: dois exemplos de invertebrados
Perguntado sobre a razão porque integrou Pinto de Sousa (empresário de pneus e ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol-FPF) na comitiva que levou a Moçambique numa visita oficial, quando era primeiro ministro de Portugal, Durão Barroso chutou para o lado. Não foi ele quem fez a lista, foram os assessores!
Perguntado sobre a razão porque incluiu Pinto de Sousa (o empresário que tem o mesmo apelido que José Sócrates) na sua lista para os Corpos Sociais da FPF, Gilberto Madail sacudiu a água do capote.
Não foi por vontade dele mas sim por pressão da Associação de Futebol do Porto.
Durão e Madail não têm vontade própria. São inimputáveis. Quem escolhia as comitivas do primeiro eram os asssessores - ele não passava de uma espécie de Rainha de Inglaterra. Quem escolhe as listas do segundo são as associações - ele não passa de uma espécie de pau mandado.
Durão e Madail são protozoários. Invertebrados. Em pequenos, escondiam-se atrás das saias das mães. Em grandes, continuam a esconder-se. A responsabilidade das coisas más nunca é deles. Encontram sempre um bode expiatório. Não gosto deles!
PORTO
A falha técnico-informática do imparável Rui Rio
Pormenor de Sem título, Acrílico sobre tela, Abreu Pessegueiro (2003), colecção particular do genial autor da Roupa para Lavar
«Por penosa falha técnico-informática esteve ontem visível no novo espaço Consulta deste site, durante meia hora, a desagradável pergunta: 'Concorda com a política de oposição do JN à Câmara do Porto, se realizada por opção do director, desde os primeiros dias do mandato e sujeita a desmentidos legalmente consagrados?'
«Tratava-se apenas de uma questão-teste que durante os necessários ensaios técnicos que antecedem a troca do tema no espaço em causa, por lapso, ficou indevidamente visível no ecrã em lugar da pergunta: 'Considera que o JN é isento e rigoroso no tratamento que dá á informação sobre a Câmara do Porto?'»
Este pedacinho de ouro foi extraído do site oficial da Câmara Municipal do Porto. Dispensa legendas.