Quando conheci o Quartier Latin ele já estava totalmente normalizado.
Descansei de grandes passeios a pé junto à fonte de Boul’Mich' (que é como o boulevard Saint Michel é tratado pelos mesmos parisienses que chamam McDo aos McDonald’s), antes ou depois de comprar uma dúzia de caderninhos quadriculados Clairefontaine (9x14cm, 96 páginas) na papelaria do sub-solo do Gibert Jeune.
No Boulevard Saint Germain, comprei quilos (muitos) de BD na livraria da esquina com o blvd Saint Jacques, comi ostras no Mondrian, mexilhões com frites (e muita cerveja) no Chez Leon, junto à Mutualité e comprei gravuras do brasileiro Piza no La Hune.
Passei muitas horas a ler BD’s naquelas confortáveis (tão confortáveis que só não trouxe uma por falta de lata para abordar o momento de a despachar no check in de Orly) do Jardin du Luxembourg.
Frequentei daqueles gregos turísticos onde partem pratos, na rue de la Huchette.E mais recentemente descobri que a rue Monge era a chave para o acesso ao bairro do Jardin des Plantes, com a Mesquita de Paris, a magnífica rue de Mouffetard e a pequena mas cinematográfica Place des Contreescarpes.
Mas o que eu teria gostado mesmo era de ser estudante em Paris, em Maio de 1968, quando os paralelos não estavam alinhados no pavimento da mesma maneira que as cabeças dos jovens parisienses estavam desalinhadas da ideologia burguesa.
1968 foi um ano cheio. Em Portugal, Salazar caiu de cadeira. Nos Estados Unidos, Martin Luther King foi assassinado e os estudantes ocuparam a Universidade de Columbia. Em Praga, os tanques do Pacto de Varsóvia esmagaram em sangue a Primavera de Praga.
Mas em 1968, o sítio para se estar não era Los Angeles, Lisboa ou Praga, mas sim Paris, a cidade onde naquele mês de Maio se procurou a felicidade, saboreou-se o efémero, se exigiu o impossível e tentou-se levar a imaginação ao poder.
Como eu gostaria de ter andado pelas barricadas, na rue Guy Lussac, a atirar paralelipipedos à cara do velho mundo cheio de teias de aranha que começou a naufragar no Maio francês.
Lá está. Se há coisa que eu gostava de ter no meu curriculum era ter sido namorado da Joan Baez. Mas isso só teria sido possível como muito trabalho de photoshop na fita do tempo.
Quando eu nasci, em 1956, já a Joan tinha uns 15 aninhos bem espigados eprecoces, protagonizava actos de desobediência civil na sua escola e ouvia discursos do reverendo King.
Em 1957, ainda eu usava fraldas e mal sabia andar, e já ela comprava por 50 dólares a sua primeira Gibson e fumava erva durante os concertos do Peter Seeger.
Ou seja, para eu ter o mínimo de hipóteses, teria de ter nascido seguramente em 1940 (o que me daria um ano de vantagem sobre ela) ou pelo menos em 1941, para sermos da mesma idade.
Mas não servia de nada se eu nascesse em 1940 no Porto.
Se me deixasse crescer neste pobre e triste país, teria tantas hipóteses de conhecer a Joan Baez como a de ser o primeiro homem a andar na Lua, em vez do Neil Armstrong (isto partindo do princípio que a missão Apollo 11 não foi toda ela encenada num estúdio em Hollywood).
Teria de nascer nos Estados Unidos, ou pelo menos dos meus pais emigrarem para lá comigo ainda catraio.
Para se poder passar alguma coisa entre mim e a Joan, calculo que teríamos de entrar em rota de colisão algures em Boston, em 1958. O facto de ambos termos origens estrangeiras (o pai dela era mexicano e a mãe escocesa) haveria de ajudar na aproximação.
A minha ideia é que já existisse alguma coisa entre nós quando a Joan deu o primeiro passo grande passo no caminho do sucesso cantando "We are crossing Jordan River" no Newport Folk Festival.
Chegados a esta altura, sei que muitos de vocês devem estar a pensar, “coitado do Jorge, se calhar ainda julga que a relação dele com a Baez aguentaria após o electrizante encontro dela com o Bob Dylan, em 1961, no Gerde’s”.
Sei que estão a pensar nisso e só não o dizem alto para não me magoarem, porque sabem perfeitamente que eu ando um bocado esquisito e como como são meus amigos não me querem perturbar mais.
Sei isso, mas só vos digo uma coisa. Acredito que teria uma chance, porque sei que o Bob começou por se entusiasmar pela Mimi, a irmã mais nova da Joan. Estou em crer que se a moça andasse feliz comigo talvez não desse troco ao fanhoso e ele se virasse mesmo para a mana…
Mas mesmo que se tratasse de uma relação efémera, gostava muito de ter sido namorado da Joan, de a ter ouvido a cantar "We Shall Overcome", na marcha pelo direitos cívicos que o Martin Luther King convocou para Washington.
E é claro que adoraria ter estado em Woodstock, em 1969, a ouvi-la cantar "Sweet Sir Galahad", apesar de estar careca de saber que iria ter uma recaída e não resistiria a ir ao backstage, no final da sua actuação, desafiá-la a vermos juntos o concerto dos Jeffersom Airplane.
Acho que era bom negócio trocar uma semana de vida por ter estado em Woodstock, de mão dada com a Joan, a ouvir a Grace Slick cantar "Volunteers".
Há uma data de coisas que lamento não ter feito na vida e que não fiz porque, por algum motivo, não estava à hora certa no local certo ou então, pela mais poderosa razão de ainda não ter nascido.
Ter combatido nas Brigadas Internacionais era uma das coisas que eu gostaria de ter feito e não fiz por esta última razão.
Só viajando no tempo (e as máquinas para o efeito ainda não foram inventadas) isso teria sido possível, pois nasci 20 anos depois do deflagrar da Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
Para poder participar nas Brigadas Internacionais, eu deveria ter nascido cerca de 1916, para ter pelo menos uns 20 aninhos na altura do alistamento.
Mas se isso tivesse acontecido, não estaria a aqui a maçar-vos com estes meus devaneios, ou por estar a fazer tijolo (vítima de uma fatal bala moura em Teruel) ou porque devido ao adiantado da idade (andaria agora pelos 93 anos) estaria ainda mais claramente fora do prazo de validade.
A este propósito, quero dizer-vos que trocaria de bom grado algum tempo da parte terminal da minha vida (poupando assim uma data de incómodos ao pessoal que, por uma razão ou outra, acha que tem a obrigação de me aturar) pela emoção de viver a experiência romântica e generosa de ser um brigadista.
Como eu gostaria de ter ouvido, ao vivo, o famoso discurso inflamado da Pasionaria - “Los fascistas quieren tomar Madrid. Madrid será la tumba de los fascistas. No pasarán!” – durante a batalha por Madrid.
Não me custa nada a imaginar-me militante do POUM, de Andres Nin, a partir para a Batalha do Ebro, com uma Mauser na mão, ou a desfilar em Barcelona, na despedida da República às Brigadas, a cantar a Internacional, com o punho no ar e lágrimas nos olhos.
A Guerra Civil de Espanha foi ao mesmo tempo o momento de maior tensão dramática do século XX e o cemitério dos sonhos românticos da construção de uma sociedade mais justa, onde todos vivêssemos melhor, sem exploradores, nem explorados, em que cada um desse de acordo com as suas possibilidades e recebesse de acordo com as suas necessidades.
O bombardeamento nazi de Guernica, imortalizado por Picasso, o bárbaro grito de “Viva la muerte” dos legionários de Millán Astray e a generosa e desinteressada solidariedade dos brigadistas são os ícones de uma guerra em que a República caiu vítima da cobardia das democracias ocidentais e da pulhice cínica da URSS estalinista.
Mais devo dizer que a vitória da democracia no Estado Espanhol e a derrota do franquismo só ficarão completas estarão completas quando a Catalunha, Euskadi e a Galiza forem independentes – e bandeira vermelha, amarela e roxa da República flutuar no Palácio da Zarzuela.
Hoje foi daqueles dias miseráveis, para não dizer merdosos, em que corre tudo mal, sabem como é?
Como não me apetece nem escrever nem chorar mais no vosso ombro, apelo à solidariedade activa das preclaras dos preclaros.
Deixo-vos aqui uma reprodução (também ela merdosa, como o meu dia em que teve o seu ponto mais alto e conclusivo na compra de uma embalagem de calamares congelados no Pingo Doce) do meu quadro preferido do Magritte e peço-vos para imaginarem o que se passou realmente neste quarto.
Eu dou muita importância aos copos. Nesta delicada questão, reputo de indispensável que o continente esteja à altura do conteúdo, pois tenho para mim que por mais extraordinário que o vinho seja ele não pode saber bem se servido num copo desastroso.
Não quero com isto dizer que preconizo o uso de copos Riedel no dia a dia. Eu próprio sou o feliz proprietário de um parque de cinco copos (os sobreviventes de uma manada de meia dúzia que o meu primo Fernando em ofereceu no Natal de 2006), manufacturados no Tirol, que são considerados (pelo visto muito justamente) com o Rolls Royce dos copos.
Os meus Riedel só saem do armário em dias de festa, como Natal, Ano Novo, aniversários, comemoração da conquista de mais um campeonato pelo FC Porto ou a abertura de uma garrafa de vinho com o valor comercial igual ou superior a 20 euros.
Ao copo de serviço diário, eu exijo que reúne as três seguintes características:
a)Tem de ser de vidro, já que os copos de plástico só são aceitáveis em viagens de avião;
b)Tem de ter a dimensão suficiente para podermos fazer o vinho dançar no seu interior, sem que ele venha por fora (o que além de javardice constituiria um lamentável desperdício);
c)O de branco deve ter a boca larga e no de tinto o diâmetro da orla deve ser inferior ao do ponto mais largo do bojo, por forma a proporcionar uma agradável concentração dos aromas.
Os médicos reabilitaram o vinho ao garantirem que um copo de tinto à refeição só faz bem à saúde – em particular aos males de coração que, de uma maneira ou da outra, nos afectam a todos.
O único pequeno problema que encerra esta saudável recomendação (que todos devemos saudar!) é que os médicos se esqueceram de detalhar a dimensão do copo.
Eu defendo que 175 ml são a medida adequada para o vinho a copo – ou seja aproximadamente um quarto de garrafa (ou metade de meia garrafa).
Mas na esmagadora maioria dos restaurantes que servem vinho a copo a dose dispensada é muito menos generosa que a medida que é o meu cânone. Por norma, pede-se um copo de vinho e dão-nos 125 ml do dito, o que quer dizer que uma garrafa de 0,75 lhes dá para venderem meia dúzia de copos.
Atendendo ao preço médio por copo a que os restaurantes tabelam o copo de vinho (que ronda os três euros) eao facto de, na maior parte das vezes, a garrafa de 0,75 l custar menos de cinco euros no retalho, eu acho que a dose não deveria ser de 125 ml, nem mesmo de 175 ml - mas sim de 250 ml. Abaixo a especulação no vinho a copo!
Li noutro dia que foi com Água do Castello que Marcelo Caetano acompanhou a última refeição (alheira com batatas britas), que comeu, na qualidade de presidente do Conselho de Ministros, no quartel do Carmo, em Lisboa, no dia 25 de Abril de 1974, quando estava cercado por populares e pelos blindados do Regimento de Cavalaria de Santarém, comandados pelo capitão Salgueiro Maia.
Eu também gosto muito da Água do Castello, devido à enorme quantidade de gás que tem. Ainda antes de ser comprada pela Nestlé, a Castello fez fama e carreira em Portugal como a água apropriada para misturar com uísque – e umas pedras de gelo, bem entendido.
Não nego as virtudes deste casamento, mas durante anos a fio consumi, com bastante agrado, a Castello sem uísque, apenas acrescentada de uma rodela de limão e três cubos de gelo.
Exultei quando a Nestlé decidiu comercializar a Castello com sabores a lima e limão, tanto mais que nas minhas viagens ao estrangeiro (outrora frequentes) me tinha fidelizado à Perrier lime flavour.
A Perrier com sabor a lima era a mais adequada alternativa não alcoólica a uma flûte de champanhe. Por aqui podem aquilatar o apreço que eu tinha (ainda tenho, aliás) pela mais famosa das águas gaseificadas.
Bebi litradas de Castello com sabor a lima (e também a limão), até que a idade foi arredondando algumas esquinas mais salientes e excessivas nos meus perfis de consumo, e regressei ao convívio da boa e velha Água das Pedras.
Botero já tinha percebido que a obesidade é contagiosa
Dois cientistas da Faculdade de Medicina de Harvard provaram que os nossos pais tinham razão quando nos queriam afastar das más companhias.
Num estudo publicado no British Medical Journal, e que teve como base a análise do comportamento de 5 000 pessoas, ao longo de 20 anos, os cientistas norte-americanos concluíram que a felicidade é um fenómeno contagioso.
Ou seja, não são só a tuberculose e a Sida que são contagiosas.
Se o nosso grupo de amigos é constituído por assaltantes de bancos, não nos podemos espantar, se mais dia menos dia, estamos integrados como membros de pleno direito do gangue das perucas - ou nos Conselhos de Administração do BPN ou do Banco Privado.
Se acompanhamos um grupo gay nas suas loucas aventuras nocturnos, não nos podemos queixar se dermos em rotos, com um posto numa embaixada ou a desenhar uma colecção de roupa para passar na Moda Lisboa ou no Portugal Fashion.
Se almoçamos diariamente com o Nicolau Breyner e jantarmos com o Fernando Mendes o mais certo é que antes do final do ano, quando nos pesarmos, a seta da balança estabiliza num número de três dígitos.
É por essas e por outras que devemos fugir das más companhias.
É sempre uma grande chatice convencer o meu filho João, que tem sete anos, a fazer os trabalhos de casa. Eu e a mãe bem nos esforçamos para o fazer compreender que precisa de aprender para no futuro ter uma vida melhor. Mas a antiga eficácia deste argumento desmorona-se como um castelo de cartas quando ele nos responde: «Eu não preciso de estudar porque quando for grande vou ser jogador de futebol».
O João frequenta aos sábados de manhã a Escola de Futebol Hernâni Gonçalves. O treino é ponto alto da semana dele. Se queremos ver uma cara entusiasmada é olhar para a dele quando se está a equipar com os calções azuis e a camisola laranja, com o nome impresso atrás, acima do número 3 .
Eu sei que o João não vai ser jogador de futebol. O jeito que ele tem é escasso para ser bem sucedido na profissão que mais se valorizou no último quarto de século. Nunca como hoje os futebolistas ganharam tanto dinheiro e estiveram tão bem cotados socialmente.
Casar a filha com o Cristiano Ronaldo seria um sonho para a maioria dos pais. Mas há não muito tempo atrás, poucos eram os que não torciam o nariz face à hipótese de ter um futebolista como genro.
Não fico triste por o meu filho não ser como o Bruno Silva, o miúdo de oito anos que com seis já dava 30 toques seguidos na bola -e que depois de ter sido observado pelo Real Madrid acabou comprometido com o Benfica e o Sporting, uma trapalhada derivada do facto de ter um pai ganancioso que já se imagina com um Cristiano Ronaldo em casa.
Eu fico triste ao saber que no ano passado, só no concelho de Braga, 176 crianças abandonaram a escola primária para irem jogar futebol. E fico apreensivo quando leio nos jornais que o Rodrigo Bastos, das escolas B do Fermentelos, tem um contrato válido por quatro anos com o Sporting.
E mais apreensivo fico quando observo o comportamento de muitos pais nos torneios em que a equipa do João participa. Vivem o jogo dos miúdos como se tratasse da final das Champions e vestem a pele de Mourinho ao estarem permanente a gritar instruções aos filhos - «Sobe, sobe!», «Olha a marcação! », «Dá-lhe nas pernas». Olho para eles e sinto que olham o filho como um investimento e sonham ser os pais milionários de um novo Cristiano Ronaldo.
Eu sei que a febre pelo futebol não é uma excentricidade nossa. É um fenómeno internacional. Mas em Portugal a febre já atingiu o patamar perigoso dos 40º graus. Está três graus acima do que seria desejável.
A cristianoronaldização do Portugal é excessiva e perniciosa. Como português não gosto de me olhar para o espelho e ver a cara do Cristiano Ronaldo, que o diário britânico Observer diz (talvez com razão) que é «a face de uma nação» (a nossa).
Até o futebolista Lisandro Lopez reparou no fenómeno que numa entrevista ao La Nácion de Buenos Aires não resistiu a fazer humor com a situação: «O Ronaldo está em todos os cartazes da cidade, nas publicidades da televisão. Até o vês na sopa!»
Mas, para mim, o mais grave é que o Governo alimenta a febre. No final de 2007, quando vieram a Lisboa assinar o novo tratado da UE, os lideres dos nossos 26 parceiros europeus deram com uma cidade decorada com «outdoors» gigantescos com a cara de Ronaldo, da parola campanha promovida pelo Ministério da Economia que apresentava Portugal como a Costa Oeste da Europa.
No país europeu que mais aposta no Euromilhões, é criminoso que o Governo ele como heróis nacional um futebolista que teve sucesso por ter sido bafejado com um talento inato.
Para prosperar, Portugal precisa de mais conhecimento e de muito trabalho. Não podemos continuar dependentes de ganhar o Euromilhões de Bruxelas e sonhar que haja petróleo em Alenquer. Por isso, os exemplos a seguir que o Governo deveria apontar ao país devem ser os de um Belmiro de Azevedo, o filho de um carpinteiro que se tornou o maior empresário português - e não o de Cristiano Ronaldo que triunfou porque nasceu com bons genes.
PS. Para conferir uma consistência suplementar à argumentação desenvolvida no post de ontem, achei por bem desenterrar um texto que publiquei há um ano no Diário de Notícias que se mantém completamente actual – a única coisa que mudou foi a idade do meu filho João.
Posso não saber porque é que as crianças não gostam de sopa, mas sei perfeitamente porque é que já não suporto ouvir mais do Cristiano Ronaldo e respectivas família, ex-, actuais e futuras namoradas.
São estes três os motivos fundamentais:
1.É um bimbo vaidoso e por isso um péssimo exemplo para a rapaziada nova que é educada pelos Media a venerar este palhaço como um ídolo;
2.Desconfio de quem cultiva a fama de comer meio mundo (feminino) ao mesmo tempo que partilha a casa (e olhem que não é por razões económicas…) e anda para todo o lado com o ex-cunhado (amizade que eu reputo de altamente suspeita);
3.A selecção portuguesa deixou de marcar golos com ele em campo e eu, que não acredito em coincidências, não encontro outra explicação para esta maldição (que dura há cinco jogos) senão a de que a maneira gulosa e egocêntrica que ele tem de jogar é perniciosa para a equipa.Se o Carlos Queiroz tivesse tomates e sabedoria para lidar com meninos mimados como ele não se arrastava por Lisboa, a deixar crescer a barba e fazer más figuras, mas tinha ficado em Manchester e já tinha substituído o Sir Alex.
Mais tenho a declarar que a penosa e inconveniente existência do insuportável e omnipresente Ronaldo é mais um razão para ser a favor da independência da Madeira.
Assim ele desamparava a loja da Selecção e nós já não tínhamos de ter vergonha de todo o Mundo saber que ele é nosso compatriota.