Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Lavandaria

por Jorge Fiel

Lavandaria

por Jorge Fiel

Sab | 29.12.07

O mistério da ausência do barro das Caldas em que um portista sodomiza um benfiquista

Jorge Fiel

A fotografia está propositadamente desfocada para evitar a identificação dos atletas que se entregam a esta prática vergonhosa

 

Quinta feira fui às Caldas da Rainha, onde adquiri por 4,50 euros o barro reproduzido nesta imagem.

 

Desde já peço, de joelhos, ao preclaro Com Tranquilidade e a todos os outros sportinguistas que gastam desta lavandaria, que não interpretem este acto duplo (a compra da peça e a sua divulgação) como um sintoma de furioso ódio anti-leonino.

 

Eu até tenho uma simpatia moderada pelo Sporting. Tenho bons amigos lagartos. Ainda ontem um sportinguista teve a gentileza de me oferecer um belo emprego.

 

Gosto muito do equipamento às riscas do Sporting (com o calção preto, acho que foi uma parolada a fase de copiarem o Celtic e usarem calção branco), que diz muito bem com o.relvado, principalmente nos jogos nocturnos. Também acho bonito o equipamento Stromp.

 

E foi no antigo Estádio de Alvalade, comigo e os meus amigos Manuel Serrão, Juca Magalhães, Costa Lima e Luís Jorge Pinto na bancada, que o FC Porto carimbou o feito único do pentacampeonato.

 

Posto isto, mais esclareço que não estava disponível o barro das Caldas que eu queria mesmo comprar - aquele em que um jogador portista estivesse alegremente a sodomizar um benfiquista.

 

Nas prateleiras da loja da rua de Camões, em frente a uma das entradas principais do Parque D. Carlos, havia bonecos com benfiquistas a sodomizarem portistas e sportinguistas, e bonecos com sportinguistas a sodomizarem portistas e benfiquistas. Mas com um portista no papel activo, só existia o que eu comprei.

 

Mais esclareço que foi a segunda vez no espaço de cinco meses que procurei, debalde, nas Caldas, um barro com um jogador do meu clube a sodomizar alegremente um benfiquista.

 

Só há duas explicações para esta ausência.

 

1. O fabricante é um benfiquista tão furiosamente anti-portista que, em nome do lucro, não se importou de fazer uma peça com um jogador do seu clube a ser sodomizado por num sportinguista, mas cujo sentimento anti-tripeiro é tão arreigado ao ponto de o  impedir de autorizar o fabrico de um barro em que um benfiquista é enrabado por um portista.

 

2. A pressão da procura de barros com um portista a sodomizar um benfiquista é tão grande que origina constantes rupturas de «stock» e o fabricante ainda não foi suficientemente ágil no processo produtivo ao ponto de aumentar a oferta da peça esgotada.

 

Gostava de ter a opinião das preclaras e preclaros sobre este mistério que atormenta.

 

65 comentários

Comentar post

Pág. 1/2