Ainda estou refém do reflexo pavloviano de olhar para o pulso quando quero saber a quantas ando
O uso que dou ao meu bom e velho Nokia torna obsoleto relógio, despertador e agenda telefónica, mas ainda (?) não dispensa iPod, máquina fotográfica e computador portátil.
Ainda uso regularmente relógio de pulso, mas apenas por inércia – e pela preguiça de ter de meter a mão no bolso quando quero saber as horas.
E, muito provavelmente, também porque ao longo dos anos fui construindo o reflexo pavloviano de olhar para o pulso sempre que quero saber a quantas ando.
Como toda a gente tem telemóvel, já ninguém pergunta as horas a ninguém – talvez mesmo só na praia. A não ser que a pergunta camufle uma outra intenção, mas isso já são contas de outro rosário.