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Lavandaria

por Jorge Fiel

Lavandaria

por Jorge Fiel

Qui | 23.07.09

É muito chunga os cinemas Lusomundo fazerem um intervalo de sete minutos no meio dos filmes!

Jorge Fiel

Quando eu era um adolescente consciente e ia ao cinema não era só para ver o filme. Tratava-se de um acto eminentemente social, em que além de papar a fita, aproveitava os dois intervalos (um entre as apresentações e o início do filme, o outro a meio) para tropeçar em pessoas, dar um bocado de paleio e tomar um cafezinho de saco, a maior parte das vezes bastante rasca, diga-se.

Como, no entretanto, mudaram o século, o milénio e as vontades, quando vou ao cinema vou exclusivamente focado em ver a fita, mais nada.

Em assim sendo, acho muito chunga que os cinemas da Lusomundo façam um intervalo de sete minutos a meio da fita. É um corte. Presumo que a ideia do inventor do intervalo é levar as pessoas a consumir pipocas. Uma merda! Esse tipo, se querem a minha opinião, deve ser um ejaculador precoce. Cortar um filme a meio equivale a ser interrompido a meio de uma queca, que ainda por cima nos está a saber pela vida.

Hoje fui ao Lusomundo do NorteShopping ver o Bruno (recomendo, pois está à altura do Borat e faz uma citações das memoráveis entrevistas do Ali G) na sessão das 16h10 e fui surpreendido pelo bárbaro intervalo de sete minutos.

Como acho o intervalo chunga, as salas fatelas (não gosto dessa dos lugares marcados) e o preço caro (paguei 5,50 euros pela entrada, enquanto nas magníficas 20 salas do Arrábida pago menos um euro pois sou portador do UCI Card (e ainda acumulo pontos), nunca mais vou a uma sala Lusomundo.

Só mesmo numa afliçãozinha é que irei ver filmes a outro lado que não o meu bem amado multiplex do Arrábida.

 

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