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Lavandaria

por Jorge Fiel

Lavandaria

por Jorge Fiel

Qui | 03.04.08

O inicio da tentativa de aliviar uma consciência tornada pesada por 15 dias de ausência

Jorge Fiel

Regressado ontem ao trabalho, após um imerecido período de férias na Suíça (cidades, pois não sou um homem das neves e montanhas), os meus novos colegas observaram que ando cabisbaixo, com a cabeça um pouco de lado.

A princípio interroguei-me sobre se teria dado, sem querer, um jeito no pescoço, mas logo descobri que não se tratava de nada disso  -  não sei qual é a vossa opinião mas eu acho que não sou destituído de todo…

Ando cabisbaixo porque pesa-me na consciência ter passado duas semanas a fio sem postar e estar atrasado na resposta aos comentários que tão gentilmente as preclaras e preclaros fizeram aos meus últimos «posts».

Para aliviar o alarmante estado de «stress» em que a minha consciência judaico-cristão me deixou, vou começar a partilhar com o pessoal da lavandaria as mais relevantes notícias de que tomei conhecimento durante os sete dias em que andei a laurear a pevide passear por cinco cantões suíços (Genève, Vaud, Luzern, Berna e Zurich).

Desde já explico que estou numa fase mitra da minha vida e por isso, ao longo da semana suíça, dois diários gratuitos (20 minutes e Le Matin Bleu) foram a base da minha dieta informativa.

Apesar de ter percorrido uns bons dois mil quilómetros na Confederação Helvética, de comboio e de barco, apenas comprei um Paris Match que tinha o Belmondo na capa, a edição de fim-de-semana do Le Temps (mais para a ver do que para a ler porque o desenho deste jornal é excelente).

Resisti a comprar livros. Apesar de ter namorar demoradamente o Lonely Planet sobre a Suiça, na livraria Payot da rue de la Confederation, em Genève, mantive-me fiel e em regime de exclusividade ao American Express.

Os meus gastos supérfluos na semana suíça limitaram-se a duas novidades em BD («Le Sanctuaire du Gondwana», o mais recente episódio da saga Blake  e Mortimore, de Juillard e Sente, e o último livro da triologia de Max Fridman na guerra civil de Espanha, da autoria de Giardino) e três CDs (Alain Souchon, Vicent Delerm e Les Rita Mitsouko) em segunda mão comprados numa loja do Rond Point de Plainpalais – a zona de Genève onde estabelecer o meu quartel general.

Vou esforçar-me por manter um ritmo diário na partilha das novidades que aprendi na Suíça.

 

4 comentários

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    Jorge Fiel

    04.04.08

    Preclara Clarinha

    A Mara Dierssen, uma especialista nas questões da paixão garante que o ditado popular que diz que o amor é cego é bastante acertado.

    A Mara define o amor como «uma dependência química entre duas pessoas».

    E acrescenta que o amor desactiva a capacidade de criticar e avaliar a pessoa amada.

    A Bem da Nação!
  • Sem imagem de perfil

    Ninja

    05.04.08

    HELPPPPPPPPPPPPP

    estou dependente de posts...................
  • Imagem de perfil

    Jorge Fiel

    10.04.08

    Preclaro Ninja

    Se fosse de heroína ou de snifar cola seria bem pior. Pense nisso, por favor.

    A bem da Nação!
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