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Lavandaria

por Jorge Fiel

Lavandaria

por Jorge Fiel

Qua | 09.01.08

Saúdo com vigor e satisfação o anunciado desembarque da Starbucks na West Coast da Europa

Jorge Fiel

 

Uma das melhores boas notícias que recebi neste ano que está a dar os seus primeiros passos é a de que a Starbucks vai desatar a abrir cafés em Portugal - já em 2008.

 

Sou um fã incondicional do conceito Starbucks. Passo a listar as coisas que em atraem nesta cadeia internacional de cafés nascida em Seattle (a cidade da chuva, Boeing, Anatomia de Grey e Microsoft) a par do «grunge».

 

1. A confortável decoração dos cafés, com mesas de formato variável e onde convivem diferentes tipos de cadeiras e sofás.

 

2. A agradável banda sonora, ao melhor estilo liberal («american way»), onde abundam a Joni Mitchell, Paul Simon, Sheryl Crowe e Lisa Loeb, «and so on».

 

3. A impagável liberdade de que desfrutamos. Podemos ocupar uma mesa durante um dia inteiro que nenhum empregado nos vai chatear, com palavras ou olhares. Em dias de chuva em Nova Iorque e em diferentes Starbucks, testemunhei as seguintes situações:

 

a) uma rapariga com ar de Sandrine Bonnaire  a dar uma explicação de francês a um negro norte-americano que durou mais de duas horas;

 

b) um casal de adolescentes americanos que se passou a manhã (já lá estavam quando eu cheguei e sobreviveram à minha partida) em jogos de cartas, entremeados por apaixonados exercícios de respiração boca a boca;

 

c) um vendedor de PPR a tentar convencer um renitente cliente simulando dezenas de situações no seu portátil  durante tanto tempo que a bateria acabou e teve de o ligar à corrente (fui-me embora sem saber o desfecho, mas apostaria em que não conseguiu vender nada);

 

4. O saboroso café Americano servido num copo enorme e com um pensamento bonito impresso. Como eu sou dado a exageros, fico feliz por poder beberricar durante mais de uma hora, enquanto leio um jornal ou planeio a tarde, um litro de café com menos cafeína que um expresso bem tirado.

 

Reconheço que os preços cobrados não são, em absoluto, baratos. Mas se tivermos em conta todo o estilo de vida que recebemos em troca do que pagamos, acho um magnífico negócio ser um cliente residente dos cafés Starbucks.  

 

Apenas uma pequena nuvem negra tolda o entusiasmo da notícia que anuncia o eminente e iminente desembarque desembarque da Starbucks na West Coast da Europa.

 

Portugal e Bulgária são os mercados onde a cadeia de Seattle vai entrar em 2008.  

 

No ranking da UE, há quatro países do alargamento (Eslováquia, Chipre, República Checa e Malta) que já nos deixaram para trás.

 

Bruxelas prevê ainda que este ano vamos ser ultrapassados pela Estónia. E adverte de que devemos ter muito cuidado porque o pelotão constituído pela Eslováquia, Hungria, Letónia e Lituânia aproxima-se a grande velocidade e já aparece no nosso espelho retrovisor.

 

No ranking Starbucks, estamos a par da Bulgária, que ocupa o segundo país mais pobre (apenas à frente da Roménia, onde foram filmadas as cenas da aldeia miserável do Borat). Que medo!

 

 

Seg | 07.01.08

De como eu me reconverti às delícias da maçã Starking, de Alcobaça

Jorge Fiel

 

 

Sábado fui ao El Corte Inglés de Gaia comprar fruta.

 

Fruta no sentido literal, não no figurado. Eu adoro fruta em ambos os sentidos, embora as goste de consumir a temperaturas abissalmente diferentes.

 

No sentido literal, acho que a fruta, tal como a vingança, deve ser servida fria. Mesmo no Inverno guardo-a no frigorífico. Tenho para mim que o frio lhe acentua o sabor.

 

Já quanto à fruta no sentido figurado, imortalizada por Maria José Morgado nas escutas do processo Apito Dourado, prefira-a numa temperatura tropical. Ou seja, quanto mais quente e húmida melhor.

 

Acho que nunca conseguirei perceber porque é que uma miúda tão esperta como a Marilyn Monroe, que dormia vestida apenas com umas gotas de Chanel nº 5, fazia gala de guardar a «lingerie» no congelador.

 

Voltando à fruta que interessa para este caso. Não tenho dúvidas que o supermercado do El Corte Inglês é o local onde está disponível fruta de maior qualidade.

 

Sinto-me mesmo na obrigação de acrescentar que na minha opinião (que, como todos os membros da lavandaria já sabem, não é modesta) o melhor supermercado do país é do El Corte Inglês. Ponto final parágrafo.

 

Como lamentavelmente estou desempregado e, ainda mais lamentavelmente, não integro a lista de 11 mil portugueses que têm mais de um milhão de euros depositados no banco, não faço todas as minhas compras neste supermercado.

 

Uso o Pingo Doce como supermercado de proximidade, onde reponho uma falta episódica, e o Lidl ou o Continente para o abastecimento no capítulo das «commodities» (leite, detergentes, batatas, esparguete e assim por diante).

 

Reservo para o El Corte Inglês a compra de coisas mais especiais ou exigentes, como fruta, tomates secos ao sol, azeitonas recheadas de anchovas, um manchego muito curado, vinagre de alho ou um vinho Pinot Grigio italiano.

 

Anteontem comprei banana da Madeira, uma meloa portuguesa, pêra rocha, laranjas de Setúbal, clementinas e maçãs gala Royal e Starking.

 

Os meus gostos no particular das maçãs têm evoluído.  Quando era jovem adulto, era um fã da Golden, que vim a trair pela Starking. Durante uns bons 20 anos fui fiel à Starking, até que há um par de anos de deixei apaixonar pela Gala Royal.

 

Sábado, as Gala Royal e as Starking conviviam numa saudável vizinhança na banca de frutas, pelo que tive um repente e decidi encomendar um quilo de cada.

 

Ontem ao pequeno almoço, comecei por uma Starking (de Alcobaça) que se revelou rija e saborosa – a meu gosto. Soube-me pela vida. A seguir, a Gala Royal foi um desconsolo. Nesse preciso momento, tomei um decisão importante para o meu futuro próximo.

 

Vou reconverter-me à maçã Starking de Alcobaça!

 

 

 

Sex | 04.01.08

Uma singela resposta ao «carpet bombing» natalício de SMS

Jorge Fiel

O postal de Boas Festas que a minha filha Mariana me enviou de Los Angeles

 

 

Já me interroguei por várias vezes sobre a utilidade desta lavandaria, que na verdade não lava nada e é tão só uma mesa de café onde se pode estar no paleio e a fumar sem ser incomodado– isto se as preclaras e os preclaros estiverem a teclar a partir do doce remanso dos vossos lares ou de um outro local onde estejam a coberto a fúria fiscalizadora da ASAE, como, por exemplo, o Casino do Estoril.

 

Ontem à tarde, instalei-me na praça da alimentação do Arrábida Shopping (a vida ociosa de um desempregado qualificado permite estes luxos), a matutar o que devia fazer com as SMS de Natal e Ano Novo que ameaçam entupir a memória do meu Nokia.

 

Devo dizer que este ano resolvi responder apenas às SMS personalizadas. Até ao ano passado ainda me dei ao trabalho de responder individualmente a cada uma delas. Mas este ano desisti. Era uma canseira.

 

Claro que podia responder aos ataques de SMS usando a mesma moeda, disparando em todas as direcções. Ou seja enviando a todas as pessoas constantes da minha lista de contactos uma mesma mensagem.

 

Teria apenas de ter cuidado com a redacção da SMS, para acautelar o facto dela ir ser recebida por mulheres e homens e, ainda, por gente que trato por tu e gente que trato por você.

 

Mas não! Apesar de ter bons amigos nas três operadoras (Abílio Martins na PT/TMN, Luísa Pestana na Vodafone e Isabel Borgas na Optimus) sou um inimigo figadal do «carpet bombing» natalício de SMS, que este ano se cifrou pelo triste recorde de 2,4 mil milhões de mensagens escritas enviadas no período das festas – mais 1,5 mil milhões do que no ano passado.

 

2,4 mil milhões é um número que tem tanto de esmagador como de estúpido. Não tenho cultura para números com muitos zeros, mas se não me enganei nas contas isto quer dizer que em média cada compatriota enviou 240 SMS entre o Natal e o Ano Novo. É um pavor. Os polegares dos portugueses estão doidos!

 

Voltando à vaca fria, ou seja à reflexão sobre o que fazer às SMS sem resposta, tive um ideia. Aproveitar a lavandaria para lhes responder, o que me permitiria apagá-las de seguida, sem problemas de consciência. Foi uma espécie de Eureka.

 

Ainda hesitei, quando me interroguei sobre se já não seria um pouco tarde para maçar com SMS de Natal o punhado de resistentes que me faz o favor de visitar a lavandaria.

 

Mas arranjei um álibi razoável para ultrapassar esta pertinente dúvida. Da mesma maneira que a árvore de Natal fica montada até ao dia de Reis, as questões natalícias mantêm-se actuais até amanhã.

 

Posto isto, declaro que no período das festas recebi 78 SMS (muito abaixo da média nacional), das quais 22 no período do Ano Novo e 56 por altura do Natal, sendo que algumas destas últimas abrangem Natal e Ano Novo.

 

Relativamente ao Ano Novo, resolvi fazer um breve trabalho estatístico, que me permitiu concluir que o adjectivo mais popular para qualificar 2008 é o algo desenxabido «Bom» (quatro referências), seguido, ex-aequo, pelos «Grande» e «Fantástico», cada um com três citações. «Feliz» surge em quarto lugar, com duas citações, seguido do «Excelente», «Óptimo» e «Excepcional», apenas usados uma vez.

 

Noto, com alguma tristeza, a ausência de dois adjectivos que eu acho muito apropriados: «Formidável» e «Espectacular».

 

Houve emitentes que se abstiveram de qualificar o novo ano, refugiando-se no simpático «Entra Bem» ou nos desejos de que 2008 seja cheio de coisas tão variadas como «Alegria». «Saúde» e «Sucessos Pessoais» (já agora um emprego também vinha a calhar…)

 

É a seguinte a lista dos 22 emitentes de SMS de Ano Novo (a ordem é arbitrária) a quem agradeço, penhorado, a preocupação com o meu futuro próximo:

 

Jorge Oliveira, Luísa Meireles, Luís Humberto, Rui Zink, Filomena Carvalho, José Cardoso, Pinto de Sousa, Lígia Marques, Olga Marvão, Fernando Sampaio, Hélder Brites, Paulo Campos Costa, Zé Tó Faria Pinto, António Santos, Fernando Maia Cerqueira, Manuel Serrão, Manuel Tavares, Mário Dorminsky, Luísa Pestana, Joaquim Neutel, Fernando Rocha e Luísa Pinto.

 

Também agradeço, não menos penhorado, aos seguintes 56 emitentes de SMS a desejarem-me Bom Natal (alguns nomes repetem-se) nesta primeira consoada que eu abordei sem vesícula, em mais de meio século de existência:

 

Beatriz Pacheco Pereira, Fernando Madrinha, Jaime Correia de Sousa, Manuela Matos, Xana Macedo, Moreira da Silva, Miluxa, Manuel Seabra, Acácio Gomes, Luís Geraldes, Rui Lacerda, Pinto de Sousa, Nicolau Santos, Quinando, Eurico Castro Alves, Manuela Marques, Nunes Pereira, António Santos, Vítor Carvalho, Elisa Ferreira, Miguel Gonçalves, Joaquim Neutel, Paulo Gonçalves, Zé Manel Costa, Bruno Pires, Rui Duarte Silva, Joaquim Oliveira, Florbela Machado, Fernando Sampaio, João Tocha, Adalberto Dias, José Pedro Guedes, Juca Magalhães, Mário Dorminsky, Rui Ponce Leão, Elsa Veloso, João Paulo Galacho, anónimo/a proprietário/a do 96 252 24 15, Mafalda Campos, Nelson Soares, Afonso Leite Castro, Carlos Sousa, Ana Serra, Alain Gonçalves, Manuel Queiroz, António Souza Cardoso, Rui Zink, Bacelo, Ricardo Santos Ferreira, Manuel Monteiro Vaz, Fernando Rocha, Luísa Pinto e Paula Barreiros.

 

Espero não me ter esquecido de ninguém. Um obrigadão a todos!

 

E já agora, a título de sobremesa, os já afamados Prémios Roupa para Lavar distinguem algumas das SMS recebidas.

 

 

Prémio Desobediência Civil

 

Aqui o pessoal recusou-se todo a passar de ano. Ainda tou em 2007. Olha q car…

 

Manuel Serrão (recebida às 00h21 de 1.1.08)   

 

 

Prémio Apocalipse Now

 

Este ano não há presépio: a vaca tá louca, os reis magos não vêm pq os camelos tão no governo, o burro tá a treinar o Sporting, Maria e José foram meter papeis pa rendimento min. , a ASAE fechou o estábulo por falta d condições e o tribunal de menores ordenou entrega de Jesus ao pai biológico. Ptt q se lixe o presépio. Bom Natal! E assim sendo q o novo ano nos ajude!

 

Olga Marvão

 

 

Prémio Olha a Cabeça de Cavalo Entre Os Lençóis

 

A famiglia Zink faz-lhe uma oferta que não pode recusar: a de uma grande 2008

 

Rui Zink

 

 

Prémio Homem Prevenido Vale por Dois

 

Que o Pai Natal te traga a Isabel Figueira de prenda, porque a Soraia Chaves ficou com as mamas presas na minha chaminé. Que tenhas um ano de 2009 excepcional, porque para 2008 o Sócrates já f… tudo

 

Pinto Sousa

 

 

Prémio Elefante Cor-de-Rosa

 

I whisky you a happy new bear!

 

Zé Tó

 

 

Prémio Extorsão Insultuosa

 

O Pai Natal ofereceu-me 1000 euros para descobrir onde está o burro. Ou dobras a oferta ou digo onde estás. Bom Natal!

 

Juca Magalhães

 

 

Prémio Excesso de Calor e Calorias

 

Muitos chocolates. Muitos docinhos. Muitos carinhos. Muitos beijinhos. Muitos presentes. Tudo de bom, pq mereces! Feliz Natal e um excelente 2008.

 

Elsa Veloso

 

 

Prémio Precipitação

 

Este ano antecipo-me. Feliz Páscoa. E já agora muitas prendas logo à noite.

 

João Paulo Galacho

 

 

Prémio Mal Tu Sabes

 

«I will survive» cantam as renas do Pai Natal. Boas Festas

 

Alain Gonçalves (na ignorância de que uma das prendas que reci este Ntala foi uma pele de rena)

 

 

Prémio Simplicidade Clássica

 

Feliz Natal e bom Ano Novo

 

Adalberto Dias

 

 

Prémio Sabedoria Popular

 

Se a vida são dois dias, que ao menos um seja o Natal. Grande abraço.

 

Manuel Queiroz

 

 

Prémio António Aleixo para o Bom Samaritano

 

Deus abriu a janela do céu, viu-me e perguntou: Qual é o teu desejo para hoje? Eu respondi: Senhor cuida bem da pessoa que está a ler esta mensagem e dá-lhe um 2008 cheio de saúde, paz e amor.

 

António Santos

 

 

Prémio 1755 Revisitado

 

Nesta época especial, quando sentires que não tens onde te apoiar, que o Mundo vem para cima de ti, que o chão se mexe, que tudo vai desabar, tu, sim, tu, corre, carago, que essa merda é um terramoto!!! Bom Natal, com saúde e alegria … e cuidado com a Brigada de Trânsito

 

Vítor Carvalho

 

Prémio Especial Economista Poeta

 

Um Natal com tudo o k a ASAE proíbe e um 2008 com alguns dos excessos k tornam a vida inesquecível.

 

Nicolau Santos

 

Bom agora já vou poder apagar as SMS todas, sem ficar com um peso na consciência.

 

 

 

PS. SMS quer dizer Short Messages Service. Como é um serviço, há gente que lhe atribui o género masculino e diga um SMS. Como quando eu me refiro a SMS estou a pensar em mensagem e não no serviço trato-o como uma mulher, ou seja, bem J

 

Qua | 02.01.08

Tudo o que eu penso sobre a batata

Jorge Fiel

 

 

 

Correspondendo à sábia deliberação da ONU de proclamar 2008 como o Ano Internacional da Batata, dedico ao precioso tubérculo o primeiro «post» deste novo ano.

 

Desde já vos informo que não tenho uma relação privilegiada com a batata. No que concerne aos acompanhamentos mais tradicionais, valorizo arroz e batata no mesmo pé de igualdade.

 

Para ser sincero (aliás sou-o quase sempre e tenho perdido muito com isso), nos tempos mais recentes prefiro acompanhar a refeição com uma pasta ou tão só com pão.

 

Sou doido por pão e a Padaria Ribeiro enche-me as medidas neste particular, ao disponibilizar uma oferta muito variada de pão: chapatas, de azeite, prokorn, milho, centeio, mistura, com passas, e por aí adiante.

 

Ainda no capítulo dos acompanhamentos - e circunscrevo-me aos farináceos (ou seja excluindo verduras, como os grelos salteados, que é o mais sexy e saboroso de todos os acompanhamentos existentes à face da Terra) – confesso-vos que tenho uma especial predilecção pela castanha, feijão (preferencialmente o preto e o frade, mas o manteiga também marcha bem) e até o sempre injustiçado grão de bico.

 

A castanha, que detinha a primazia no nosso país antes de ser destronada na centúria de Quinhentos pela novel batata importada da América, fica a matar a acompanhar um assado de carne no forno ou uns rojões.

 

A sofisticação da oferta do retalho no nosso país permite-nos comprar o tipo de batata mais adequada à maneira como o tubérculo vai ser cozinhado.

 

Há, assim, batata para cozer, para assar e para fritar. Indo por partes, com organização e método, passo a confiar-vos os comentários que me merecem estas três grandes categorias.

 

 

Batata cozida

 

Há quatro pratos em que eu como batatas cozidas com agrado. A saber, a acompanhar raclete, bacalhau ou polvo (com molho verde) cozidos, e atum grelhado (com molho de cebolada).

 

Os restos de batata cozida têm um aproveitamento que eu classifico de razoável: as batatas alouradas na frigideira.

 

 

Batata frita

 

Muito valorizadas por mim na infância e adolescência, as batatas fritas têm vindo a perder importância na minha dieta alimentar à medida que a idade avança.

 

Tenho para mim que as batatas fritas do McDonald’s são as rainhas da sua categoria. São realmente muito boas, mas evito-as por razões de saúde – os fritos são, no geral, prejudiciais para o colesterol e o sal é um veneno para um hipertenso como eu sou.

 

Como observador atento do fenómeno do consumo de batata no nosso maravilhoso país, devo notar com preocupação que a batata frita às rodelas têm vindo a perder, de uma forma que não hesito em classificar como alarmante, quota de mercado relativamente às batatas fritas aos palitos.

 

A batata palha vai muito bem com rosbife.

 

 

Batata assada

 

Como já vos confessei, prefiro a castanha à batata assada. Mas estou disposto a abrir uma excepção quando estamos na presença daquela batatinha muito pequena, creio que a nova, que pode ser deliciosa.

 

 

Puré e gnocci

 

Não posso encerrar este meu pronunciamento sobre a batata sem manifestar o meu mais vivo repúdio relativamente ao puré de batata (uma forma bastarda de consumir batata) e conceder o meu beneficio da dúvida relativamente ao gnocci – pode ser um petisco com fios de parmesão, ralado na hora, a derreter em cima.

 

Dou pró concluída a minha participação na iniciativa 2008 Ano Internacional da Batata, promovida pelas Nações Unidas, com uma pequena lista.

 

O meu quadro preferido sobre o tema batatas

 

Os comedores de batatas, de Van Gogh

 

 

A minha frase romântica preferida sobre batatas

 

O meu coração palpita como uma batata frita.

 

 

A mais sábia frase sobre batatas

 

A lógica é uma batata.

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